Parabéns São Paulo!

Te desejamos felicidade, saúde e... força para aguentar seus novos padrões climáticos.

No seu 468º ano, a "Terra da Garoa" não é a mesma... A começar que não tem mais garoa, e sim enxurradas.

As inundações e as secas são os  problemas climáticos mais críticos na Região Metropolitana de São Paulo, é o que mostra um estudo*.

*Urban climate change: A statistical analysis for São Paulo

O estudo analisou séries diárias de temperatura e precipitação entre 1933 e 2019

do Instituto de Astronomia, Geofísica e Atmosférica Ciências da Universidade de São Paulo (IAG-USP), e os resultados indicam ->

– Aumento significativo na componente de tendência da temperatura diária;

– Aumento na faixa de variação sazonal da temperatura a partir de 1980; (variação sazonal: conjunto de fatores como radiação solar, umidade e concentração de poluentes no ar)

– Aumento na probabilidade de ocorrência de chuvas e quantidade de chuva diária.

E, ao que tudo indica, essas mudanças nos padrões climáticos observados devem ser permanentes.

O estudo afirma que as mudanças na probabilidade de ocorrência e/ou intensidade de eventos climáticos extremos é afetada pela variabilidade natural do clima, a crise climática induzida pelo homem e o processo de urbanização.

E ele dá um peso importante para a urbanização...

Que sabemos que não foi planejada. Assim, temos áreas que contrastam com torres de escritórios lado a lado a assentamentos.

Ou regiões periféricas e vulneráveis que carecem de vegetação. E sem vegetação, não dá né?

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