cRISE CLIMÁTICA

Como as classes B e C percebem a

Segundo a coluna Econoweek, do Uol, as famílias pertencentes à classe B possuem rendimento entre 10 e 20 salários mínimos, já a classe C, de 4 a 10 salários mínimos.

Já a UFRJ constatou que, na região metropolitana do Rio de Janeiro, esses grupos têm consciência do aumento das chuvas intensas, inundações, deslizamentos e insegurança hídrica devido a acontecimentos como o desabamento de encostas em Petrópolis (RJ).

O estudo mostra que as queimadas na Amazônia e Pantanal são lembradas, mas como problemas mais distantes.

Apesar de não haver dentro desse grupo pesquisado uma formulação mais precisa sobre o tema, há uma percepção instintiva de que vivemos uma crise ambiental grave e que as consequências podem ser devastadoras.

— Tatiana Roque, coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura

O debate climático encontra ambiente bastante receptivo entre o público pesquisado: não foram mobilizados argumentos negacionistas na amostra pesquisada.

Porém, houve uma responsabilização mediana do Estado e das empresas.

As principais "saídas" apontadas foram individuais. Como manejo de resíduos, consumo consciente e escolha empresas sustentáveis.

Sabemos que isso não é o bastante e que a individualização das ações climáticas é uma estratégia das lideranças empresariais e políticas para tirar a responsabilidade de si.

A pesquisa conclui que é preciso territorializar o debate climático e ambiental, tornar as questões mais palpáveis e relacionadas com os problemas quotidianos e com o modelo econômico.

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