A moda e o agronegócio e por que precisamos discutir o  PL do Veneno

"Se não houver ação de parlamentarese pressão da sociedade civil, o PL do Veneno será aprovado".

- Nilto Tatto

- Nilto Tatto

"E aí está a importância de vocês, da moda, dos consumidores entrarem nessa luta".

- Nilto Tatto

O projeto de lei tem como principal objetivo a flexibilização da aprovação de novos agrotóxicos,

tendo como autor o então senador federal Blairo Maggi, atual presidente do Abiove e acionista da Amaggi, o PL tramita em regime de prioridade.

São diversos os atores que movimentam a aprovação do PL, entre eles: a ministra da Agricultura, Tereza Cristina

que já bateu a marca de mais de mil agrotóxicos aprovados em sua gestão; o deputado federal Sérgio Souza, atual presidente da FPA e o próprio presidente Jair Bolsonaro.

Em 2018, a Anvisa, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e o Conselho Nacional dos Direitos Humanos (do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos) se posicionavam contrários ao PL em nota pública.

Por que a moda precisa olhar para o PL 6299/02?

A maioria das peças de roupas consumidas em solo brasileiro vem do campo.

O algodão e a celulose solúvel, matéria-prima da viscose, estão entre as três fibras mais utilizadas no nosso setor têxtil

e utilizam respectivamente sete e dez tipos de pesticidas mais consumidos no país.

O algodão, em especial, consome 10% de todo o agrotóxico utilizado no Brasil, com destaque para o Glifosato.

O algodão:

É a 4ª cultura que mais consome agrotóxicos no país

Consome 28L de agrotóxico por hectare, maior quantidade quando comparada a todas as outras culturas.

Conheça, apoie e fortaleça a luta pela vida e por uma #ModaSemVeneno

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