Protagonistas do marco temporal

População indígena Laklãnõ/Xokleng tem histórico de resistência no sul do Brasil

Você aprendeu na escola sobre a abertura do Brasil para imigrantes euroupeus numa tentativa de embranquecer a população, não é?

A política de migração dizia que o sul do país era um "território fértil e não habitado". Mas os Laklãnõ/Xokleng já estavam ali há milênios. Sua presença foi vista como um empecilho pelo governo. O estado de Santa Catarina criou, então, grupos de extermínio, chamados de bugreiros. Eles buscavam eliminar a presença indígena das terras, para que fossem disponibilizadas aos colonos imigrantes.

Bugreiros e suas vítimas. Acervo SCS via NEPI.

A violência contra os indígenas em Santa Catarina foi tão intensa que gerou repercussão internacional. Órgãos globais emitiram um alerta ao Brasil, sinalizando que as expedições dos bugreiros iriam dizimar por completo a população não-branca.

FOI O INÍCIO DO GENOCÍDIO XOKLENG

Acima: WILLI E MARIA NDILLI (Clara Comandolli) Abaixo: KOVI E NATASHA CAMLEM, – ALDEIA PALMEIRA (Clara Comandolli)

Antes da chegada dos não-indígenas, éramos 10 mil ou mais. Agora, depois de muita luta e resistência, somos um pouco mais de dois mil.

Thairaa Antonia Pripra, mulher Laklãnõ/Xokleng

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