O Brasil é o único país do mundo onde metade das emissões de Gases do Efeito Estufa (GEEs) é causada pelo

desmata-mento.

O desmatamento é um dos vetores principais para as mudanças climáticas regionais e global.

<- foto: Daniel Beltrá / Greenpeace

Combinado com a crise climática, ele já observado e relacionado com valores de extremosem áreas desmatadas de 2003 a 2018.

O desmatamento em grande escala na floresta Amazônica associado à crise climática aumentará o risco de exposição ao calor extremo, nível considerado fisiologicamente intolerável ao corpo humano.

Esse efeito deixará, até 2100, mais de 11 milhões de pessoas na região norte do Brasil expostas ao risco extremo de estresse térmico.

Entre 1999 e 2018,16 milhões de focos de fogo foram detectados no Brasil - sendo a grande maioria no Cerrado (41,56%) e na Amazônia (38,34%)

foto: Victor Moriyama

As emissões, claro, também se concentraram em ambos biomas, com a diferença que, desta vez, o volume maior é detectado na Amazônia (60,71%) e, depois, no Cerrado (32,04%). Mas isso não significa muito para nosso governo anti ambiental.

Segundo o Portal da Transparência, o valor empenhado para fiscalização ambiental e prevenção e combate a incêndios florestais em 2018 foi de R$ 17 milhões, já em 2020, esse valor foi reduzido para R$ 12 milhões.

As áreas de transição entre biomas, importantes para a resiliência da biodiversidade, são altamente vulneráveis ao fogo e desmatamento. O Arco do Desmatamento, entre a Amazônia e Cerrado é um exemplo disso. Somente Mato Grosso perdeu 41% da floresta de transição.

Sem a Amazônia em pé,falta água pro Cerrado, que abastece 8 das 12 principais bacias brasileiras. Aumenta seca, a disponibilidadee o preço dos alimentose empurra pessoas paramigração forçada.

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