A migração climática deve ser uma prioridade nas agendas verdes

Assim como os termos "crise climática", "evento climático extremo", "refugiados ambientais" e "migração climática" devem se tornar mais conhecidos nos próximos anos...

Afinal, o aumento dos eventos climáticos extremos, como secas prolongadas, chuvas fortes e enchentes, tendem a impossibilitar a vivência em comunidades vulneráveis a tais eventos.

Essas realidades são sentidas no semiárido nordestino e no Arquipélago do Bailique, no Amapá, por exemplo.

No Escuro e Sem Água: Em Bailique, Erosão, Falta de Luz e Salinização do Amazonas Se Tornaram Desafios Permanentes

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Crise do Clima no Semiárido Contribui Para Sobrecarga Feminina e Alteração do Fluxo Migratório

As esferas públicas devem estar atentas ao crescente das migrações climáticas e incluí-las em projetos de leis na agenda verde - e a sociedade precisa pressionar por tais políticas.

É necessário diminuir o risco de tragédias entre populações vulneráveis,

para evitar a repetição do que vimos acontecer no Sul da Bahia e Minas Gerais, em dezembro e janeiro, e em Petrópolis (RJ) em fevereiro e março.

Essa é uma ação proposta pela iniciativa americana Swift Current.

O financiamento do subsídio climático se destina para uma das cinco categorias de mitigação de inundações

incluindo a elevação de edifícios do solo, ou para uma sexta categoria de “aquisição de imóveis e demolição/relocalização de estruturas”.

A iniciativa destina US$ 60 milhões (R$ 290 milhões) em subsídios de assistência a enchentes para os estados da Louisiana, Mississippi, Pensilvânia e Nova Jersey.

O “novo normal” e o fundo americano de R$ 290 milhões para inundações