fundo de jornalismo ecofeminista
Qualquer pessoa física ou jurídica pode fazer doações para o fundo de jornalismo. O valor arrecadado será convertido em bolsas de reportagem com valores que variam de R$ 1.200 a R$ 7.500, podendo também se inscreverem foto e video jornalistas. As chamadas para bolsas serão abertas conforme o fluxo de arrecadação do fundo e você pode conferir as oportunidades de bolsas também na nossa página Seja Uma Autora.
Narrativas ecofeministas
O ecofeminismo, também chamado de feminismo ecológico, pode ser explicado como um conjunto de teorias e práticas interconectadas cujo objetivo é estabelecer relações entre a dominação das mulheres e da natureza no sistema capitalista patriarcal. Ao utilizar a interseccionalidade como ferramenta analítica, as contribuições oriundas de campos de conhecimento diversos têm sido capazes de relacionar a dominação das mulheres e da natureza com outros “ismos” de dominação (como racismo, sexismo e especismo, etnicismo, entre outros).
Mas para além de identificar as relações teóricas, empíricas e conceituais das diversas formas de dominação manifestas no capitalismo patriarcal, os estudos ecofeministas também têm apontado para cosmovisões capazes de romper com a lógica da dominação. Tais cosmovisões se manifestam na concretude da história em diferentes grupos e formações de resistência de mulheres, que seguem se organizando para enfrentar as diferentes formas de opressão, exploração e injustiças.
No jornalismo, entendemos que abordar as pautas sob uma perspectiva ecofeminista significa enxergar as especificidades das mulheres e de outros grupos marginalizados (sobretudo mulheres negras, indígenas, quilombolas, ribeirinhas e pobres) em relação aos problemas ambientais e climáticos, e vice-versa, considerando sobretudo a relação dialética entre as questões de reprodução social e os papéis de gênero com a Natureza. O Fundo de Jornalismo Ecofeminista busca igualmente fomentar iniciativas de mulheres por meio de histórias contadas a partir de diferentes técnicas como, mas não se limitando à, cartografias, jornalismo literário e reportagens especiais.
Educacional
Por meio do fundo também buscamos promover workshops e formações cujo principal objetivo é incentivar abordagens interseccionais no jornalismo socioambiental brasileiro e ajudar a promover uma perspectiva global para o jornalismo local. Ao mesmo tempo, objetivamos contribuir para a profissionalização de jornalistas mulheres espalhadas pelos diversos territórios do Brasil, com destaque para mulheres dedicadas ao jornalismo ambiental e climático.
Exemplos de reportagens que financiamos:
Mulheres Indígenas e Ribeirinhas Lutam Pelo Futuro no Xingu
Seis anos após o barramento do rio pela hidrelétrica de Belo Monte, mulheres da Volta Grande do Xingu, no Pará, alertam para o colapso da região. Desmatamento e efeitos da emergência climática potencializam impactos.
Resistência Feminista: Comunidades Agroecológicas se Organizam Para Soberania Alimentar
Iniciativas e projetos feministas de agroecologia restauram ideias de coletividade, autogestão e ecologia no campo e nada cidade.
Protagonistas do Marco Temporal, Etnia Indígena Xokleng Tem Longo Histórico de Resistência
Povo Xokleng, que protagoniza debate do Marco Temporal no STF, está em luta com o racismo e por seus direitos desde o século XIX.
reportagens produzidas**
Custos operacionais
15%
Taxas
5%
* ciclo: jan a dez de 2022
** até nov/21
Para doar diretamente via pix ou outras formas para o Fundo de Jornalismo Ecofeminista
Você também pode conferir a nossa vitrine no Repassa. Os lucros das vendas das peças são destinados ao FJE.
Se você é de uma fundação, instituto ou empresa e tem interesse em financiar nossas formações ou se você é uma organização em busca de parcerias e entende que o Fundo de Jornalismo Ecofeminista pode ser um desses parceiros, entre em contato conosco no [email protected]. Não esqueça de colocar “Fundo de Jornalismo Ecofeminista” no assunto do e-mail.