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Conheça Essas 15 Marcas De Mulheres Que Participarão Do Modefica Offline 2016

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  • Marina Colerato
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fica Offline 2016 e, mais uma vez, contamos com uma loja pop-up com marcas criadas e comandadas por mulheres nos segmentos de moda, arte, decoração, design e beleza. São marcas que estão produzindo local, muitas de forma artesanal, com respeito às relações humanas, ao meio ambiente e aos animais.

A loja pop-up do Modefica Offline reforça nosso compromisso com a descentralização da produção de produtos e se coloca como alternativa às grandes marcas e corporações centralizadores de poder e capital. Por meio da loja pop-up, além de incentivar o empreendedorismo feminino, incentivamos também um comprar livre de exploração animal para matérias-primas: tudo no Modefica Offline é veganfriendly.

Temos consciência plena de que não há uma fórmula pronta para a sustentabilidade dentro do sistema econômico vigente, mas essa seleção de marcas prova que estamos caminhando, um passo de cada vez, e evoluindo quando o assunto são práticas conscientes, sustentáveis e que promovam uma nova relação com o mundo e com as coisas por meio dos negócios.

Para quem ainda não confirmou presença no evento e quer saber mais, basta clicar aqui e conferir tudo que vai rolar.

Almanati

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Comandada por Fernanda Ferri e Maria José Ferri, a Almanati é de Campinas e produz cosméticos 100% naturais, uma fórmula bastante inovadora que garante que até os conservantes sejam de origem botânica. São 3 linhas de produtos: cuidados para o corpo, cuidados para o rosto e homem.

Todos os produtos são certificados com os selos IBD de cosméticos naturais, com máximo de matérias-primas orgânicas possível e não testados em animais, e com o selo Demeter garantindo ingredientes cultivados por meio da biodinâmica. A marca também possui o selo I’m Green por ter embalagens de fontes renováveis e 100% recicláveis e o FSC para as caixinhas de papelão dos produtos.

Aloe-vera (ou babosa) é o ingrediente principal da Almanati e 98% dos produtos da marca são veganfriendly. Nós contamos um pouco mais sobre o sucesso da babosa como matéria-prima para cosméticos e sobre a Almanati por aqui.

Amora Papel

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Karen Suehiro iniciou sua aventura desde criança, quando já era apaixonada por papelaria, mas foi depois de um curso de encadernação que ela resolveu se aventurar para valer no universo da papelaria. O diferencial da Amora é o processo: totalmente artesanal, feito com o que há de melhor em matéria prima. O papel é cuidadosamente selecionado, cortado à mão, o miolo costurado um a um. Além disso, as inspirações vêm do que está em volta e viram estampas exclusivas para os cadernos da Amora.

Ada

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Por trás da Ada, Camila Puccini e Melina Amaro. Os conceitos dessa marca de moda são muitos: empoderamento feminino, slow fashion, veganismo. O minimalismo vem para permitir que a mulher Ada se liberte de tendências opressoras e consiga compor um look que esteja perfeitamente dentro da sua personalidade e estilo. Para tanto não existem coleções. Novos modelos são lançados periodicamente e cada um leva o nome de uma militante pelos direitos das mulheres.

Ada prioriza matérias-primas de fibras naturais feitas 100% no Brasil e que respeitem os direitos dos animais. Além disso, todo o resíduo produzido pelas peças é destinado à ONG Patas Dadas, que os transforma em capas e camas para cachorros e gatos, dando um novo significado para o que seria considero lixo na indústria tradicional.

Boa Saboaria

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Criada pela designer Ana Vilela, a BOA produz sabonetes artesanais, prensados a frio, com base 100% vegetal. Um processo orgânico que leva mais de três semanas para produção de cada sabonete. Isso mesmo, sem pressa.

O segredo da qualidade dos sabonetes BOA é a generosidade no uso dos melhores ingredientes naturais como azeite de oliva, manteigas vegetais, óleos nobres e óleos essenciais. Não tem conservantes químicos, aditivos e nada artificial.

Outro ingrediente chave da BOA é a glicerina. Essa matéria-prima preciosa, gerada a partir do processo de saponificação, é mantida integralmente em cada sabão. A BOA também tem xampús em barra, igualmente naturais e benéficos para o couro cabeludo e para os fios.

Belô

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Camila Belotti é a Belô. Design, ilustradora e bordadeira, Cami juntou todo seu talento e conhecimento em seus bordados decorativos – para casa e para as roupas. De quadros à patchworks, passando pelos tradicionais bastidores, a Belô capta a essência do universo feminino e dá forma à ela em suas criações.

A Belô nasceu de um momento de redefinições e transições e transformou o antigo desejo de aprender a bordar em um mundo de ilustrações e ideias além do papel e do tecido. Mesclando técnicas e buscando sempre o experimental, ela tem uma linguagem própria, que só o manual é capaz de oferecer.

A Camila também vai ministrar, durante o Modefica Offline, um workshop de bordado para quem já sabe o básico e quer ir além. Sob o tema “lenda de Aracne e as teias do feminino”, os participantes aprenderão novos pontos e técnicas. Para se inscrever, clique aqui.

Brunna Mancuso

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Brunna é formada em artes visuais e trabalha como designer, e foi nessa conversa entre arte e design que ela encontrou seu caminho, a ilustração. Grande parte do seu repertório atual é desenvolvido utilizando aquarela, nanquim e guache, além de pintura de porcelana e ilustração digital.

No Modefica Offline 2016, a Brunna vai levar prints, originais e as pinturas em porcelanas exclusivas.

Cotê

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Com referências da arquitetura urbana, Samille Machado e Priscila Elisa Berselli fazem acessórios a partir de madeira de descarte, concreto, piso de borracha e chapa de circuito elétrico.

A intenção é desafiar a percepção de valor dos materiais, buscando o inusitado e resgatando o que seria descartado pela indústria. As peças são produzidas pelas próprias sócias, aliando corte a laser com moldagem e montagem manual.

Gioconda

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Cinthia Santana é artística plástica e responsável pela Gioconda, marca de loungewear que preza o conforto e bem estar. Para Cinthia, “Gioconda é a mulher de espírito livre e alma antiga.

Sua indumentária folgada e versátil foge ao frio mercado da moda. Sua produção escapa à urgência da cidade para conectar com o tempo analógico, através das relações mais pessoais e orgânicas, unindo o trabalho com a preguiça”.

Gostou

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Criada em 2014 por Daniela Menezes, a Gostou surgiu como uma fuga de padrões e amor à arte. Daniela acredita que desenvolver acessórios é o mesmo que ressignificá-los. A produção acontece de forma orgânica, com peças limitadas e, sempre que possível, com matéria-prima local.

O compromisso da Gostou é garantir o máximo de qualidade e o melhor acabamento possível na produção, além de uma relação de cuidado, integridade, confiança e responsabilidade para com os seus colaboradores e clientes.

Lina Dellic

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Lina Dellic é uma marca paulistana comandada por Gabriela Bereta e Marina Zaguini. Conceitos como slow fashion, produção local e consumo consciente formam a essência da marca. As coleções cápsulas são compostas por uma média de 15 peças que conversam entre si e contribuem para um armário atemporal e minimalista.

Gabriela e Marina valorizam o artesanal e com uma paleta de cores mais sóbrias combinada a cortes geométricos, sofisticados e extremamente femininos, as coleções cumprem com seu papel de originalidade.

Maria Tangerina

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Priscila Cortez começou a Maria Tangerina em 2013 e de lá para cá a marca vem crescendo organicamente. As bolsas da marca são produzidas pelo Cardume De Mães, um grupo de costureiras capacitado pela ONG Projeto Arrastão (Campo Limpo/SP). São 4 mães, Rosinha, Herculania, Eliane e Fran, que produzem acessórios de moda.

Com um pé no movimento slow fashion, as peças são produzidas prezando as relações pessoais e os fornecedores locais, além de seguir uma identidade bastante própria, sem se preocupar com tendências de moda.

Mingau

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Por meio da Mingau Crafts, Raquel Thomé promove oficinas artísticas e expressivas voltadas para o desenvolvimento através da diversão na infância e, como a intenção é permear toda a rotina e o desenvolvimento da criança, abrangendo com arte e expressão o tempo que passa em casa e/ou com a família, a Mingau também tem produtos (que falam do respeito, das relações sociais e da auto-consciência) e atividades à venda que podem ser feitas em casa no tempo e jeito de cada um.

A Mingau é uma ferramenta por meio da qual é possível compartilhar a crença numa infância amorosa e criativa, capaz de fazer brotar nas crianças atos de autonomia, espírito de coletividade e generosidade.

Sal Do Beija-Flor

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A Sal do Beija-Flor é uma marca de cosméticos naturais e artesanais que nasce da relação de sua criadora, Manuela Araujo, com uma noção de beleza holística. ‘O Sal do beija-flor, marca de cosméticos artesanais conscientes, nasce como expressão natural da minha essência, dons e talentos. Porque faço isso? Porque os óleos essenciais e os florais do cerrado estão me curando e eles são o pilar do meu trabalho com os cosméticos. Sinto muito alegria ao ver outras pessoas sentindo melhorias na pele e no bem estar”, conta ela.

Shwe

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A Shwe | The Wearable Library (“A Livraria Usável) é uma marca de Durban, África do Sul, fundada por uma brasileira, Julia Franco. O projeto nasceu quando ela deixou o país para viver com seu parceiro sul-africano na cidade.

Para além de uma marca de roupas, o programa que Julia criou tem três bases: Moda, empoderamento de mulheres e dar voz à gerações e culturas que já não são ouvidas (Fashion, People, Stories).

A Shwe conta com o apoio da Universidade de Durban e 14 mulheres já ingressaram na universidade por meio do projeto. Além dos programas de empoderamento a comunidades carentes (que inclui mulheres refugiadas, senhorinhas do asilo municipal e mulheres em recuperação de uma vida de abusos), a marca utiliza apenas tecidos locais.

Verdin

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Quem disse que é preciso ter um quintal ou uma casa grande para cultivar plantas? Para o Verdin, qualquer lugar é lugar para trazer vida e cor a uma casa, qualquer pessoa é pessoa para cuidar de uma plantinha.

O Verdin é calma, tranquilidade e alegria. Foge do trânsito, respira fundo, dispensa filas, corta um dobrado para não se estressar. O Verdin quer mais é receber os amigos em casa, tomar uma cervejinha e preparar um jantar gostoso com o sabor da hortinha que mora ali ao lado da janela.

A arquiteta Cau Alfieri reuniu no Verdin duas paixões: as plantas e a casa. Cada vasinho é pensando e produzido individualmente nos mínimos detalhes e feito à mão. A produção em pequena escala traduz o desejo da arquiteta de que seus produtos carreguem em si mesmos o carinho e a alegria com que ela os produz.

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